
Fotografia é caos, é vida, é arte em estado febril
Comecei a fotografar casamentos em 2011, meio sem querer e sem qualquer ambição de me tornar uma "fotógrafa de casamentos". O resultado: unca mais parei. Porque, no fim, casamento não é só sobre amor – é sobre o imprevisível, o humano, o excesso. Arte pura.


Nunca me vi como uma “contadora de histórias de amor”. Sempre achei essa definição simples demais para algo tão visceral. Eu fotografo a verdade – suada, embriagada, brilhante e crua. O beijo que
não era para acontecer, a risada explosiva,
o cigarro esquecido no canto da boca.
Minha fotografia é ultracolorida, livre, sem tradicionalismo. Se fosse um livro, teria a paixão tragicômica de Bukowski e o realismo sem filtro
de um diário sincero. Não embalo momentos em perfeição plastificada, eu os vivo e os registro
como são: intensos e indomáveis.


Ao contrário da maioria, que diz fazer poesia, me atrai mais a linha da crônica. Minha fotografia não suaviza, não idealiza, não inventa amores perfeitos – ela observa, acompanha e mergulha de cabeça naquilo que é real.